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Sábado é Dia de Gotinhas – Começa a Campanha contra a Paralisia Infantil

Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil começa no sábado dia 15 1

Crianças de seis meses a cinco anos incompletos devem ser levadas à unidade de saúde

Neste sábado (15) todos os meninos e meninas de seis meses a cinco anos incompletos devem ser vacinados contra a Paralisia Infantil (Poliomielite).

O Ministério da Saúde divulgou na terça-feira (11) que a meta do Governo Federal é imunizar 12 milhões de brasileirinhos contra a doença que não tem cura, portanto, esta vacina se torna o único meio de prevenção. 

A Poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, ela não leva à morte, mas deixa sequelas irreversíveis, principalmente a paralisia dos membros inferiores.

É importante que todas as crianças nas faixas etárias previstas para a mobilização sejam levadas até o posto de saúde. Na unidade,  cada caso será avaliado. Se houver alguma contraindicação os profissionais saberão orientar os pais ou outros responsáveis.

A Campanha mais uma vez representará a oportunidade da criança receber também alguma vacina que, porventura, esteja em atraso. Sendo assim, se torna indispensável a apresentação da caderneta de vacinação.

A Campanha Nacional será encerrada em 31 de agosto.

Campanha de Vacinação Infantil 1Por que vacinar?

No Brasil, o último caso de Poliomielite foi registrado em março de 1989, no município de Souza (PB). Portanto, em 2015, o País celebra 26 anos de erradicação da doença. Em Minas, o último registro foi em Santa Maria de Itabira, em 1987.

Acontece, porém, que a facilidade de movimentação das pessoas, principalmente através dos voos internacionais, torna cada vez mais possível que alguém traga o vírus selvagem (vírus que carrega a doença) de localidades onde a Paralisia Infantil ainda é realidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove países registraram casos de Poliomielite nos últimos dois anos. Em três deles – Nigéria, Paquistão e Afeganistão – a doença é endêmica.

O único meio de afastar o risco de reintrodução da doença no Brasil é vacinando o maior número de crianças possível. “O vírus vacinal briga com o vírus selvagem, portanto, ele tem que estar em maior número para vencer uma possível batalha”.

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