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Estudo nacional vai analisar práticas alimentares e de nutrição infantil

Quais são os hábitos alimentares das crianças brasileiras? Essa pergunta será respondida por meio do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), encomendado pelo Ministério da Saúde (MS). O Enani é uma pesquisa científica domiciliar que mensura e avalia as práticas de aleitamento materno, consumo alimentar, estado nutricional e as deficiências de micronutrientes em crianças de seis meses a cinco anos em todo o país. O estudo, que já passou por estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, pretende analisar 15 mil domicílios em 123 municípios brasileiros. Em sua fase atual, está colhendo dados no Paraná e no Mato Grosso.

Ao final das pesquisas, o Enani vai traçar um perfil de deficiência de vitaminas e minerais em crianças brasileiras, auxiliando futuramente na elaboração de políticas públicas na área de saúde e nutrição, além de responder questões como a possível diminuição da desnutrição e necessidade na priorização de políticas contra a obesidade infantil.

Coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com instituições como Fundação Oswaldo Cruz, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal Fluminense, o estudo propõe que crianças passem por exames laboratoriais, como hemograma, marcadores bioquímicos, minerais e vitaminas (A, complexo B e D). Eles vão auxiliar no diagnóstico de anemias, doenças carenciais, inflamatórias e outros problemas relacionados aos hábitos alimentares.

Para isso, o Enani conta com o apoio de parceiros em todo território nacional, entre eles o Diagnósticos do Brasil (DB), um dos maiores laboratórios de apoio do país. Com sede nos estados do Paraná, São Paulo e Pernambuco, o DB é responsável tanto pela coleta de sangue das crianças durante todo o projeto, como também do preparo e transporte dos materiais para as unidades produtivas do laboratório. “Fazer parte de um projeto como Enani é muito importante para nós do Diagnósticos do Brasil. São meses de trabalho e dedicação que, futuramente, resultarão em um perfil que irá beneficiar milhões de brasileiros”, comenta Fábio Augusto Kurscheidt, Gerente de Operações Estratégicas do DB.

O estudo é financiado pelo Ministério da Saúde por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em Minas Gerais, o trabalho foi realizado em Balo Horizonte, Betim, Contagem, Juiz de Fora, Montes Claros, Ribeirão das Neves e Uberlândia.

(Fontes: P+G Comunicação Integrada/https://enani.nutricao.ufrj.br/)

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