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Lobo Guará é capturado no Centro de Varginha

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Por volta das 6 horas desta terça-feira (19), populares acionaram o Corpo de Bombeiros de Varginha, informando sobre a presença de um lobo no Centro da Cidade. A guarnição localizou o animal na Rua Rui Barbosa, no estacionamento de uma drogaria, e constatou que se trata de uma espécie Guará.

Para capturar o lobo, os militares bombeiros usaram um cambão, também conhecido por enforcador. Não se sabe de onde o animal veio, mas o destino foi rápido e cuidadosamente traçado. No primeiro momento, ele foi entregue ao zoológico de Varginha.

Ontem (18), o Corpo de Bombeiros realizou outras capturas no mesmo Município. Um gavião Carcará foi encontrado caído em uma rua do Bairro Nossa Senhora das Graças. A ave, que apresentava alguns ferimentos, também foi encaminhada ao Zoo onde está recebendo os cuidados de equipe especializada.

Já um gambá, capturado na Avenida Francisco Navarra, acabou devolvido à natureza.

(Informações e Fotos usadas em toda a matéria: Corpo de Bombeiros de Varginha)

As espécies

Guará – O grande lobo do Cerrado

Parente dos lobos selvagens e dos cachorros domésticos, o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é um animal típico do Cerrado e maior canídeo da América do Sul, podendo atingir até um metro de altura e pesar 30 quilos. Além do Brasil, pode ser encontrado em regiões da Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru e Uruguai. 

Altivo, esguio e elegante, também é conhecido como lobo-de-crina, lobo-vermelho, aguará, aguaraçu e jaguaperi, todos nomes atrelados a sua bela pelagem laranja-avermelhada, que o torna um dos mais belos animais brasileiros. Na natureza, vive cerca de 15 anos. A cada gestação, que dura pouco mais de dois meses, nascem em média dois filhotes.

Apesar do porte imponente e da alcunha de “lobo”, é tímido, solitário e praticamente inofensivo, preferindo manter distância de populações humanas. Usa suas presas para se alimentar de pequenos animais, como roedores, tatus e perdizes, além de frutos variados do Cerrado, como o araticum e a lobeira (Solanum lycocarpum), alimento muito consumido pelo guará.

A espécie é mundialmente reconhecida como ameaçada de extinção. (Fonte: wwf.org.br)

Gavião Carcará

O Caracara plancus, chamado popularmente de carancho, caracará, carcará e gavião-caracará, é um falconídeo. Sua envergadura chega a 123 cm e o comprimento varia entre 50 e 60 cm. Habita o centro e o sul da América do Sul. A subespécie encontrada no Brasil é C. plancus brasiliensis.

O carcará é facilmente reconhecível, quando pousado, pelo fato de ter uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e tem no peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.

O carcará não é uma águia e sim um parente distante dos falcões.  Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado, mas um generalista e oportunista, alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas), acompanha urubus em busca de carniça e procura frutas.

Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.

Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras.

Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar do seu símbolo anterior, a araponga. (Fonte: Wikipédia)

Gambá

O gambá é um mamífero marsupial que habita desde o sul dos Estados Unidos até a América do Sul. É onívoro. Na natureza, tem como principal predador, o gato do mato, enquanto que, nas cidades, é frequentemente atropelado por ter a visão ofuscada pelos faróis e por ter pouca mobilidade – exceto nas árvores. É, por vezes, confundido com o cangambá (Mephitis mephitis) que não é um marsupial, mas um mustelídeo.

Os gambás são animais com 45 cm de comprimento, sem contar com a cauda que chega a medir 40 cm. Tem o corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com dentição poliprotodonte. A cauda tem pelos apenas na região proximal, é escamosa na extremidade e tem capacidade de enrolar-se a um suporte, como um ramo de árvore. As patas são curtas e têm cinco dedos em cada mão, com garras. O hálux (primeiro dedo das patas traseiras) em vez de garra, possui uma unha. Esses animais têm marsúpio e, ao contrário da maioria dos marsupiais, sua cauda é menor que seu corpo.

Os gambás podem reproduzir-se três vezes durante o ano, dando de 10 a 20 filhotes em cada gestação que dura de 12 a 14 dias. Como nos restantes marsupiais, ao invés de nascerem filhotes, nascem embriões com cerca de 1 cm de comprimento que se dirigem para o marsúpio,  onde ocorre uma soldadura temporária da boca do embrião com a extremidade do mamilo. Os filhotes permanecem no marsúpio até quatro meses e, quando crescem, mas não são ainda capazes de viver sozinhos, são transportados pela mãe em seu dorso. Em cativeiro, o período de vida é de dois a quatro anos.

Os gambás não vivem em grupos, mas, na época da reprodução, eles formam casais e constroem ninhos com folhas e galhos secos em buracos de árvores.

Seus hábitos são noturnos. Por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, anfíbios, serpentes, lagartos e aves.

Embora possuam uma grande diversidade de presas, os gambás são animais de movimentos lentos e de pouca agilidade, exceto para subir em árvores, utilizando a cauda preensil. 

Os gambás produzem um líquido fétido através das glândulas axilares. Esse líquido é utilizado pelo animal como defesa. Na fase do cio, a fêmea costuma exalar este odor para atrair os machos. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista.

Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas, cascavéis e corais, podendo atacá-las pela cabeça e ingeri-las. Segundo um estudo científico, a dose letal em um experimento com gambás foi de 660 miligramas de veneno, o que corresponde a uma dose 4.000 vezes superior à suportada por bovinos de 400 quilos.(Fonte: Wikipédia)

 

 

 

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