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Melhorias: ponte interditada deixa motoristas sem entender o porquê

Em 13 de dezembro, o Sintonize publicou nota a respeito da construção de uma ponte sobre o Ribeirão Araras, nas proximidades da Escola Municipal José Vieira Mendonça (Escola Agrícola) sentido Córrego do Ouro.

Na oportunidade foi informado que a ponte daria melhores condições de tráfego à movimentada região e que havia sido construída em pista dupla para evitar acidentes.

O investimento totalizou R$ 121.950,00. A Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (SETOP) contribuiu para a compra das vigas e lajes. Já a fundação e execução ficaram a cargo da Prefeitura de Três Pontas, através da Secretaria Municipal de Transportes e Obras.

Reclamação

Acontece, porém, que muitas pessoas que – desde então – passam pelo local estão surpresas e alegam que a obra praticamente ainda não funcionou na totalidade proposta, nem mesmo antes das pesadas chuvas que caíram no Município nas últimas semanas.

Isto porque, comentam, quem segue de Três Pontas para Córrego do Ouro, Distrito de Campos Gerais (MG) obrigatoriamente passa pela ponte à direita. Ao chegar nela, condutores e passageiros sentem o baque decorrente do desnível que se formou na estrada ainda sem pavimentação asfáltica.

No mesmo sentido, a pista da esquerda está interditada por um enorme monte de terra (fotos acima) que se acumula também no sentido inverso de direção, impossibilitando a passagem.

Daqui para lá não há sinalização. De lá pra cá duas placas indicam ao motorista a pista à esquerda. “Ainda bem porque ela é a única em condição de tráfego”, disseram ao Sintonize.

Vários moradores da redondeza reprovaram o modelo da ponte, descartando a necessidade da distância entre os parapeitos centrais. Para eles, a vala – no meio – representa perigo.

Prefeitura explica a interdição

Segundo informações da Secretaria Municipal de Transportes e Obras o monte de terra foi colocado propositalmente para interditar a pista à esquerda de quem vai da Cidade sentido Córrego do Ouro.

A explicação é que o concreto precisa de um tempo para a cura, ou seja, para secar. Se esta secagem não acontecer corretamente, o concreto não terá a resistência e a durabilidade necessárias.

Pelos cálculos dos engenheiros responsáveis pela obra serão gastos aproximadamente 45 dias para o processo ser devidamente concluído.

A Secretaria destacou que a pista atualmente liberada também passou pela cura e à época os condutores tiveram como opção um desvio à esquerda onde está hoje a pista interditada.

Quanto à sinalização, o departamento informou que – além das placas que ainda permanecem no local e dos olhos de gato em cima das vias – foi fixado o alerta da existência de “ponte estreita” e que se a placa desapareceu pode estar encoberta por mato ou ter caído em decorrência das fortes chuvas.

O Secretário, José Romão de Oliveira Filho, deve visitar a obra nos próximos dias para verificar as duas questões, a sinalização e em que ponto está a secagem do concreto.

 

 

 

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