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Comerciante de Três Pontas consegue algumas unidades do extintor ABC

Extintores ABC 1

Prazo de suspensão da Resolução que prevê penalidades para quem não substituir o extintor BC pelo ABC vence em abril e ainda faltam peças do novo modelo (foto) no mercado nacional

O trespontano que sai à procura de extintores de incêndio da classe ABC encontra dificuldades. Isto porque os fabricantes não estão conseguindo suprir a demanda, o que leva ao desabastecimento do mercado.

É o que explica João José da Silva, conhecido em Três Pontas por JB. Dono de uma loja e oficina de baterias e radiadores, ele comenta que está impossível receber encomendas, já que encontrar o equipamento de segurança se tornou um desafio.

Sorte. A ela, JB atribui o fato de ter conseguido 50 unidades do extintor ABC – uma vitória diante do cenário regional e de outras partes do Brasil. “Ainda tenho alguns e acredito que não acharemos fornecimento tão cedo. Então, quem quiser garantir o seu tem que correr”, anunciou.

Ainda de acordo com o Comerciante, a falta do produto provoca a subida de preço. Antes, o extintor ABC era vendido no Município na faixa dos R$ 50, passou para R$ 80 e já está na casa dos R$ 120.

Os fabricantes não informam se haverá reajuste, mas vale lembrar que – além da relação procura-oferta, o Brasil passa por um momento de elevação de impostos, portanto, pode ser que os quando os equipamentos chegarem, venham com novo aumento.

JB informa que os proprietários de veículos que desejarem assegurar a troca devem se dirigir o mais rápido possível à Rua Dr. João Batista Reis, 101, Centro de Três Pontas. O telefone da empresa dele é (35) 3265-2292.

Extintor ABC 3

O Comerciante JB, de Três Pontas, na luta diária para atender aos clientes conseguiu algumas unidades, sorte, diz ele

Dificuldade, desde o início

A obrigatoriedade da substituição do extintor de incêndio BC pelo tipo ABC entrou em vigor em 1º de janeiro, mas no dia 5, o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) suspendeu a medida depois que o Ministério das Cidades ouviu proprietários de veículos de várias regiões do País. Eles reclamaram, justamente, da dificuldade em encontrar o equipamento no mercado, consequência das vendas que aumentaram significantemente com a validação da Resolução 333 de 2009 que prevê multa de R$ R$ 127,69, perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e apreensão do veículo para quem descumprir a Lei.

À época, o Denatran anunciou também que no período de 90 dias nenhum motorista poderia ser multado se não tivesse no carro o equipamento ABC. No entanto, a suspensão temporária não significou que os proprietários cruzassem os braços. Atentos às vantagens do novo modelo em relação ao BC e ainda à possibilidade de volta da Resolução, consequentemente, das penalidades, os consumidores continuaram procurando a adequação.

O prazo da suspensão da Resolução vence em 1º de abril. Embora os indícios sejam outros, a indústria afirma que, até lá, a oferta estará normalizada. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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