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Especialistas validam submissão sobre o bioma Cerrado

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O Grupo de Trabalho Técnico sobre REDD+ (GTT REDD+) fez o controle de qualidade de submissão brasileira sobre o desmatamento no bioma Cerrado. Na foto, o trespontano Alan de Brito (à direita)

Desde a submissão brasileira de níveis de referência de emissões florestais (FREL) provenientes do desmatamento no bioma Amazônia, apresentada em junho de 2014 à Convenção do Clima, a sociedade aguarda comunicação semelhante sobre o bioma Cerrado. Por sua relevância no perfil brasileiro de emissões de gases do efeito estufa, o esforço de especialistas engajados no Grupo de Trabalho Técnico sobre REDD+ (GTT REDD+) foi direcionado a compilar insumos relativos ao Cerrado, trabalho que culminou na finalização de minuta de submissão de FREL para este bioma.

Como etapa final deste percurso, o GTT REDD+ se reuniu em Brasília para fechar os pontos conceituais pendentes antes do encaminhamento ao Secretariado da Convenção do Clima em janeiro de 2017. A reunião ocorreu nos dias 12 e 13 de dezembro de 2016 e teve por objetivo pactuar com especialistas na vegetação do bioma Cerrado aspectos técnicos da submissão, tais como mapeamento da vegetação, fatores de emissão, definição de floresta, emissões de carbono no solo, emissões de gases não-CO2, etc. Durante as discussões, foram sempre considerados os critérios que serão adotados pelos avaliadores internacionais, sobretudo consistência com o inventário de emissões do país e transparência e completude dos dados. Ao final do primeiro dia, encaminhamentos finais sinalizaram potenciais melhorias à minuta de submissão, que será disponibilizada em breve para a sociedade por meio do REDD+ Brasil.

O segundo dia de reunião focou em dois tópicos: comentários sobre a versão final do Anexo Técnico sobre REDD+ e perspectivas futuras para um FREL nacional. O Anexo Técnico sobre REDD+ é a submissão apensada ao Relatório Bienal de Atualização (BUR na sigla em inglês). A comunicação que agora se conclui é muito similar à primeira, encaminhada em dezembro de 2014, porém demonstra o rigor técnico dos resultados de redução do desmatamento no bioma Amazônia atingidos entre 2011 e 2015. Já o debate sobre o futuro FREL nacional, a ser composto pelos níveis de referência que serão estabelecidos para todos os biomas, se constituiu de um mapeamento preliminar de especialistas, instituições e potenciais desafios técnicos. Os insumos deste debate se reverteram em uma proposta de trabalho para o ano 2017, que envolverá o GTT REDD+ e especialistas convidados.

(Fonte: Ministério do Meio Ambiente)

 

 

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