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Direção sob o efeito de álcool é ainda mais comum durante o Carnaval

1 em cada 4 brasileiros afirma ter dirigido após consumo de bebida alcoólica (Foto: Ilustrativa Net)

Aproximadamente, 1 em cada 4 motoristas brasileiros admite dirigir, ainda que raramente, após consumir bebida alcoólica, aponta a pesquisa de comportamento no trânsito realizada pela Arteris, uma das maiores companhias de concessões rodoviárias do país.

“Esse comportamento imprudente dos motoristas é ainda mais comum durante o carnaval, período mais festivo para muitos brasileiros. Infelizmente, a tolerância dos usuários para algumas infrações de trânsito aumenta nestas datas comemorativas, como o consumo de bebida alcoólica antes de dirigir e uso do celular ao volante”, afirma Elvis Granzotti, gerente de Operações da Concessionária.

Por conta disso, durante a Operação de Carnaval, iniciada quinta-feira (8), e que seguirá até a quarta-feira (14), o Grupo promoverá a campanha de conscientização “Neste Carnaval, seja um super-herói. Você tem o poder de evitar acidentes”. Estão previstas ações educativas nas praças de pedágio das rodovias, em bloquinhos de carnaval de cidades dos trechos sob concessão da companhia e pela internet.

Máscaras com mensagens de conscientização serão distribuídas em blocos carnavalescos de Ribeirão Preto (SP), Niterói (RJ), Florianópolis (SC) e Belo Horizonte (MG) e peças de comunicação eletrônicas serão divulgadas nas redes sociais da Arteris e das concessionárias, com mensagens que reforçam a segurança no trânsito por meio do slogan “Entre para o #blocodaseguranca”. E-mail marketing, banners em sites de interesse entre outros materiais reforçarão a campanha.

Além disso, frases de efeito serão utilizadas durante todo o feriado nos Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) das rodovias, tais como “Viva o bloco da segurança”, “Não use celular ao volante” e “Se beber, não dirija”.

Também serão reforçadas as equipes de atendimento aos usuários durante o período, com reposicionamento de viaturas operacionais e reforço no efetivo para prestar atendimento rápido e eficiente ao usuário.

O movimento “Neste Carnaval, seja um super-herói. Você tem o poder de evitar acidentes” está alinhado com a campanha #Carnavalnãoédesculpa do Governo Federal, Ministérios do Transporte, Cidades e Saúde e da Polícia Rodoviária Federal.  

Pesquisa de comportamento 

Ao se analisar o levantamento feito pela Arteris, com mais de 1.000 motoristas em todo o território brasileiro, as razões que levam as pessoas a conduzirem os seus veículos depois de consumirem bebidas alcoólicas são curiosas e críticas.

Por exemplo, 26,3% dos entrevistados admitem dirigir, ainda que raramente, após consumo de álcool “por estar sozinho ou ser o único que dirige”. Outros 20,9% deste público argumentam que a “quantidade de álcool consumida não altera sua condição de dirigir”. A famosa desculpa: “estou bem, não bebi tanto”. Por fim, 13,9% dos entrevistados afirmam dirigir após consumo de bebida alcoólica quando os trajetos são curtos, achando que isso reduz as chances de acidentes.

Os motivos alegados para a direção sob efeito do álcool são: falta de opção de transporte (7,8%), falta de planejamento (5,4%), imprudência (5,3%), hábito (2%) e comodidade (1,6%). Outros motivos somaram 0,7%.

Entre 26 e 30 anos, 29,5% dos entrevistados confessam que mesmo que raramente, dirigem após consumir bebida alcoólica. E o Sudeste é a região que tem a maior tolerância com a infração: 31,3% entrevistados do Sudeste confessam que mesmo que raramente, dirigem após consumir bebida alcoólica.

Carnaval 2017 

Carnaval 2017: 98.920 testes por etilômetro resultaram em 2.019 pessoas multadas e 214 presos (Foto: Ilustrativa/CBMMG)

Os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) corroboram com necessidade de atenção redobrada no período. A PRF registrou 1.696 acidentes de trânsito durante o carnaval 2017, sendo 323 acidentes graves e 140 mortes. Foram fiscalizadas 222.801 pessoas em 205.137 veículos, 98.920 testes por etilômetro que resultaram em 2.019 pessoas multadas e 214 presos; 108.267 motoristas flagrados trafegando acima da velocidade máxima; quase 12 mil registros de ultrapassagens indevidas e quase seis mil pela falta do cinto de segurança. 

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