“Paulinho Beijinho” é atropelado por ônibus no Centro de Três Pontas
Desta vez não foi um simples capricho. Estendido na rua, Francisco de Paula Vitor Santos, 50 anos, conhecido em toda a Cidade por “Paulinho Beijinho”, aguardou por aproximadamente 30 minutos a chegada da ambulância da Prefeitura de Três Pontas. Isto porque, por volta das 12 horas, ele foi atropelado por um ônibus da Secretaria Municipal de Educação.
O acidente aconteceu no Centro. De acordo com o motorista, senhor Nicésio, de 52 anos, ele vinha da Praça Prefeito Francisco José de Brito e parou na esquina, em frente à Câmara de Vereadores. “Paulinho” que descia a pé pela Rua Bento de Brito também parou. “Olhei para a direita para ver se vinha algum veículo para eu poder fazer a conversão e quando saí o Paulinho deu o passo”, contou o condutor. Ele comentou ainda que se sentia bastante entristecido com o fato.
Em horário de almoço, o Cabo Lima, da Polícia Militar, estava nas proximidades, foi chamado e acabou chegando imediatamente ao local. Foi ele quem acalmou a vítima e ficou o tempo todo ao lado de Paulinho, inclusive, orientando para que permanecesse imobilizado. Outra iniciativa do Cabo Lima foi acionar o SAMU e a ambulância do Município. O caso foi comunicado ao Quartel e uma viatura foi disponibilizada. A Guarda Civil Municipal (GCM) também deu apoio à ocorrência.
Cerca de meia hora depois, o socorro chegou. Sozinho na ambulância, o motorista precisou da ajuda do Policial e do Jornalista Roger Campos que cobria a ocorrência, para colocar a vítima na maca. “Paulinho Beijinho” foi levado, então, ao Pronto Atendimento Municipal (PAM).
A equipe da unidade de saúde constatou escoriações na mão e pé direitos. Logo depois, ele foi liberado e, segundo informações do PAM, passando muito bem.
Paciente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Francisco de Paula Vitor Santos, tem o hábito de se deitar no meio das ruas de Três Pontas. Frequentemente, condutores são obrigados a esperar que alguém vá até ele e, com muito jeito, o convença a sair da via. São incontáveis as vezes que o trânsito para até que “Paulinho Beijinho” o libere.
A situação, hoje, foi bem distinta das outras, mas felizmente, com o mesmo final feliz.