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Operação Grão Brocado: empresário é preso suspeito de sonegar impostos em Três Pontas

Jessica Mesquita Silva

O empresário João Baptista de Paula, de 79 anos, foi preso na manhã de hoje (19), em Três Pontas pela Operação “Grão Brocado”. Ele é acusado de integrar uma organização criminosa que sonegava impostos no comércio de café para exportação.

Em buscas realizadas na casa do acusado, localizada no Bairro Ouro Verde, foram apreendidos aparelhos celulares, cadernos de anotações, computadores e documentos contábeis. Na residência foram encontrados ainda duas armas: uma garrucha calibre 22 e um revólver calibre 38, uma pistola de brinquedo, munições, uma bucha grande de maconha com um chavador. 

João Baptista foi encaminhado ao Presídio de Três Pontas.

A operação

A Receita Estadual de Minas Gerais, o Ministério Público (MPMG) e a Polícia Civil, órgãos que integram o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), em parceria com a Receita Federal do Brasil, realizaram a Operação “Grão Brocado” com o objetivo de combater fraudes na comercialização de café no interior mineiro, no Distrito Federal e no Paraná.

Policial Civil Fiscal ReceitaForam cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, dez mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva. Também foram autorizadas as quebras de sigilo fiscal e bancário de mais de 30 contribuintes sediados nas três unidades de federação. Em Minas Gerais, as ações foram concentradas nos municípios de Patrocínio, Santana da Vargem, Machado, Varginha e Três Pontas.

Investigações conduzidas pela Receita Federal revelaram a existência de uma organização criminosa arquitetada para sonegar tributos incidentes no comércio de grãos de café, especialmente destinados à exportação.

Conforme apurado, entre os anos de 2016 e 2018, empresas de fachada, conhecidas como “noteiras”, emitiram mais de R$ 3 bilhões em notas fiscais simulando operações e negócios para evitar o recolhimento dos impostos devidos. As investigações indicam que as empresas envolvidas mantêm uma espécie de unidade operacional de controle, cujo propósito é beneficiar terceiros criando falsos intermediários na cadeia de comercialização de grãos. 

(Fonte complementar: www.fazenda.mg.gov.br)

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